Televisão

"Em Nome de Deus" deixa Globo na liderança

A pré-estreia de "Em Nome de Deus", série documental que narra a ascensão e a queda de João de Deus, médium condenado a mais de 63 anos de cadeia por assediar sexualmente as próprias pacientes, deixou a Globo na liderança isolada da audiência da Grande São Paulo. Na pesquisa em tempo real,  o especial registrou […]

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A pré-estreia de "Em Nome de Deus", série documental que narra a ascensão e a queda de João de Deus, médium condenado a mais de 63 anos de cadeia por assediar sexualmente as próprias pacientes, deixou a Globo na liderança isolada da audiência da Grande São Paulo.

Na pesquisa em tempo real,  o especial registrou 12,5 pontos de média e picos de 16, superando com folga o "Cine Espetacular", do SBT, e a reprise de "Tropa de Elite", na Record.

Produzida para o Globoplay, "Em Nome de Deus" tem argumento e criação de Pedro Bial, direção de conteúdo de Fellipe Awi e direção de Monica Almeida, Gian Carlo Bellotti e Ricardo Calil.

Fora da plataforma de streaming, os seis episódios da trama serão exibidos no Canal Brasil.

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O QUE O TELEGUIADO JÁ PUBLICOU SOBRE JOÃO DE DEUS

Não fosse por Pedro Bial e a equipe de seu programa de entrevistas, exibido na Globo e na GloboNews, João de Deus ainda estaria aterrorizando Abadiânia, pequeno município de Goiás.

A investigação das denúncias que chegaram à redação do “Conversa com Bial” e as entrevistas com as vítimas do charlatão obrigaram o Poder Público a incorporar o espírito – sem trocadilhos – da Justiça e passar a limpo as agressões sofridas por centenas de mulheres desesperadas.

Pelo teor dos depoimentos colhidos por Bial, é difícil, para não dizer impossível, que as autoridades locais não tivessem conhecimento dos desmandos de João de Deus. Se são cúmplices ou reféns, a esta altura pouco importa. Afinal, o estrago já está feito.

Importante apontar: o “Conversa com Bial” não perdeu audiência com a caçada a João de Deus. Em 30 de novembro, 22,4% dos televisores ligados estavam sintonizados no talk show. Em 7 de dezembro, dia da denúncia, o percentual era ligeiramente maior: 22,7%. Os sites que publicaram essa informação entendem nada – ou quase nada –  de estatística.