A esquerda lacradora está inconformada com os jogadores da seleção que consumiram carne folheada a ouro no Catar.
"É escandaloso num país onde 33 milhões de pessoas vivem a fome, em um mundo onde há milhões de pessoas que passam fome e que morrem vítimas da desnutrição e num país como o Qatar, onde há uma imensa pobreza e grande desigualdade. É um acinte tamanha ostentação", declarou ao UOL o Padre Julio Lancelotti, inimigo número um da ostentação.
Também acho brega esse negócio de comida "18 quilates". No lugar de Gabriel Jesus e Éder Militão, eu pediria uma picanha com lascas de alho. Acontece que é direito dos caras consumirem aquele bife dourado. Como era direito da Janja, esposa de Lula, usa aquela camisa de R$ 2600 no "Fantástico".
Aí, claro leitor, só me resta perguntar: por que falar da camisa caríssima da Janja é preconceito (a esquerda pariu um abacaxi quando a imprensa descobriu o preço da peça) e atazanar jogadores de futebol no Catar não é?
Desconfio que tenha um elemento político por trás dessa raiva seletiva.