Opinião de Milly Lacombe sobre Pedrinho é retrato do esquerdismo psicótico

Milly Lacombe é pedante e repetitiva. Depois de azucrinar Neymar, a comentarista decidiu associar Pedrinho, vencedor de uma despretensiosa pesquisa de melhores comentaristas da TV, a Jair Bolsonaro e ao pacto tóxico da masculinidade.

"Ele foi eleito por ser o macho-alfa dessa história. O macho-alfa é aquele que se destaca pela capacidade de liderar. Não é alguém que se autodeclara assim, mas o receptor da adoração e da sujeição dos outros machos. Entendam que não estamos falando de Pedrinho, mas do que ele simboliza. Está em Pedrinho a imagem do macho dominante, aquele que é celebrado, reverenciado e amado pelos outros machos da turma. Ter Pedrinho em uma transmissão é ver essa celebração ao vivo. Falam do bíceps, da malhação, de como ele está forte, de como os jogadores que estão em campo o adoram, de como é talentoso, de como manda bem, de como sabe o que diz, de como entende do jogo etc etc etc", proclamou.

Pedrinho nunca foi visto como macho-alfa. Enquanto jogador, conviveu com lesões terríveis e desenvolveu depressão profunda. Para alguns torcedores de Palmeiras e Vasco, ele era tão frágil que só podia ser chamado de "Podrinho". Se Milly acompanhasse futebol de verdade, certamente saberia disso. Mas o negócio dela, como o de outros comentaristas esportivos, é ser ombudsman de atleta.

Inquieto com a manifestação da cientista social Milly Lacombe, Pedrinho pediu para a colega parar de pregar uma coisa e fazer outra, a habilidade número um da lacrosfera tupiniquim.

"Você, que luta contra o preconceito, foi completamente preconceituosa comigo, me rotulando de macho-alfa, macho dominante. Uns termos que nunca ouvi na vida, não sei nem do que você está falando", respondeu o melhor comentarista do Brasil.

Se serve de consolo, Pedrinho, é bem provável que a própria Milly não saiba do que está falando.