O canal Pedro Janov e seu Memorial de Efemeridades desenterrou a sessão mais assistida da história da TV Câmara. Cartaz de 2 de agosto de 2005, o pega entre os então deputados Roberto Jefferson (PTB) e José Dirceu (PT), estrelas do escândalo do Mensalão, cooptou a Band, que saltaria de um para quase dez pontos de ibope com a retransmissão do evento, e colocou o canal do Legislativo na vice-liderança do cabo, atrás apenas da TNT, repetindo o histórico resultado da TV Senado, que um mês antes atropelou GloboNews e BandNews com a exibição ao vivo da interminável CPI dos Correios.
A cobertura política da primeira crise do PT no Palácio do Planalto mudaria radicalmente depois do choque entre Jefferson e Dirceu. Do "Jornal Nacional" ao "Pânico na TV", passando pelo "Boa Noite Brasil", todos buscaram meios para surfar a turbulência política. Debates, entrevistas, esquetes. Não havia tempo ruim. O importante era gerar material. Fosse ele jornalístico ou não.
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BANHEIRA DO GUGU É A SOLUÇÃO PARA O BRASIL
A volta da “Banheira do Gugu” chamou mais atenção que a estreia de “No Alvo”, aposta do SBT para as noites de segunda-feira. A imprensa, muito moralista e pouco astuta, ignorou a piada por trás da encharcada ideia do canal 4. E o público, atordoado pela ressureição do quadro, perdeu de vista uma grande ironia: todos nós éramos mais felizes quando a polarização da sociedade era restrita a Luiza Ambiel e ao time dos homens, capitaneado por Marcelo Augusto. O Brasil piorou de 1995 para cá, e o Teleguiado prova tudo no vídeo abaixo.
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