Sobre Javier Bolsonaro, imprensa e redes sociais
"O Globo" escreveu um texto de três parágrafos para repercutir uma brincadeira no Twitter – o perfil @cotore se fez passar por Donald Trump para sacanear o presidente do Brasil, "Javier" Bolsonaro.
"Nas últimas horas, uma onda de desinformação tomou as redes com o intuito de mostrar um desprezo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com Jair Bolsonaro", escreveu o jornalão.
Ora, a função da imprensa é informar, não confundir. Mais: a função da imprensa é informar e proteger o aparato democrático das investidas de Bolsonaro – o Jair, não o Javier.
Se a mídia mainstream deseja aproveitar a criatividade da internet para aumentar a audiência, tudo bem. Basta abrir uma editoria de humor. Criar uma moldura, inserir um disclaimer, qualquer coisa assim.
O combate às fake news e ao sucateamento do jornalismo deveria começar nas grandes redações.
Sorte de Javier Bolsonaro as coisas serem assim.
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O QUE O TELEGUIADO JÁ ESCREVEU SOBRE FAKE NEWS, COMUNICAÇÃO E IMPRENSA
"A apuração dos fatos, e isso é ensinado em qualquer escola de comunicação, de qualquer país, ocorre antes da publicação das reportagens. O webjornalismo tupiniquim abriu mão dessa regrinha básica. Prefere publicar todos os absurdos pendurados nas redes sociais e, três horas depois, retificar as barbaridades.
Fact-checking não é diferencial jornalístico, muito menos sinal de credibilidade. É só uma desculpa empolada para quem publica “fake news” em troca de cliques e likes".
ACESSE E LEIA MAIS: Fact-checking é fake news.
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ESTE É O TELEGUIADO
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