A imprensa "do bem" vai perseguir Pabllo Vittar por contar piadas "gordofóbicas"?
O Teleguiado já explicou que Buzzfeed e Catraca Livre publicam gifs e repercutem besteirol o dia inteiro para atochar, despretensiosamente, dois ou três posts contra a liberdade individual. Humoristas, apresentadores de TV, escritores e até desenhos animados são atacados quando personificam algo desaprovado pelo benevolente, perfeito e irretocável ideário progressista.
Pabllo Vittar é um artista como qualquer outro. Toca nas rádios, tem bons números no YouTube e estrela campanhas publicitárias. Sua preferência sexual não interessa ao grande público. Pode causar fascínio, curiosidade, como causavam fascínio e curiosidade os transformistas que participavam dos programas de Silvio Santos e Bolinha nas décadas de 1980 e 1990, mas para por aí.
No debate político de quinta categoria travado no Brasil, Pabllo Vittar deixa de ser um artista como qualquer outro. Adorado pela esquerda, venerado pelos millennials, o cantor é símbolo de diversidade sexual, respeito às minorias e avanço social. Basta Fausto Silva errar o sobrenome de Pabllo para a redação movida a lacradas publicar textos raivosos sobre a "velha" televisão.
Nesta terça-feira, Pabllo Vittar foi comparado a um rato por José Ilan. O desrespeito mereceu ampla cobertura da imprensa. O próprio Teleguiado fez questão de repercutir o descontrole do apresentador do Fox Sports. Uma coisa é não se submeter à correção política hipócrita do século 21. Outra, bem diferente, é agir como um imbecil. Horas depois, posts politicamente incorretos de Pabllo Vittar emergiram. Compartilho, abaixo, um deles.
O tweet não tem nada demais. Pabllo observou o cotidiano e escreveu uma piada. Uma piada que seria duramente criticada pelos parasitas ideológicos de Pabllo se estivesse na timeline dos comediantes que não aceitam ser comandados por formadores de opinião hipócritas e egoístas.
Pabllo sofrerá perseguição da patrulha da imprensa? Ou a ira da turba "do bem" é seletiva?
Nós sabemos a resposta. Isso é Brasil.