7 pontos de média em São Paulo. 1,4 milhão de telespectadores por minuto. 31 minutos de liderança – cinco deles durante a festa do pódio, comumente desprezada pela antiga exibidora do evento – para a Band.
Durante o fim de semana, a Fórmula 1 descobriu que a ausência de pilotos brasileiros e a repentina saída da Globo causaram poucos danos ao automobilismo. Mais: propiciaram um inesperado reboot para a categoria.
É verdade: na Globo, essa corrida provavelmente chegaria aos 15 pontos. Acontece que a Globo tem média geral de dois dígitos e uma programação muito experimentada, ainda que de vez em quando surja um "Zig Zag Arena" para deixar o domingo do SBT mais legal. A Band, não.
Ontem, a Fórmula 1 fez a quarta emissora do país ser a segunda na média e a primeira nos picos. Fez a rede que oscila entre 1,6 e 1,7 ponto de média mensal chegar aos 8 pontos de pico enfrentando a rede mais poderosa do país, que costuma exibir seus eventos de cara para o vento e calçada com pneus de banda vermelha, sem concorrentes explícitos.
A Fórmula 1, justo reconhecer, não deu esses índices de presente para a Band. Sergio Maurício, Mariana Becker, Reginaldo Leme, Felipe Giaffone e Max Wilson estão, ao lado de toda a equipe de produção, maturando esse projeto há oito meses. A cobertura deste fim de semana, reforçada por Rubens Barrichello, foi mesmo ótima, mas está longe de ser a única de fôlego nesta temporada. Desde a corrida do Bahrein é possível notar o empenho e a humildade de todos na busca por uma audiência que ninguém sabia se existia.
Agora todos sabem: existe.