O ex-governador Mário Covas propôs, em 1997, a criação de uma taxa exclusiva para a TV Cultura.
A medida previa a cobrança de uma alíquota extra nas contas de luz dos paulistas. A contribuição variaria conforme o consumo de KwH, oscilando entre R$ 2 e R$ 5.
A rejeição da população assustou o governo estadual, que preferiu cancelar o projeto e evitar dissabores na eleição do ano seguinte.
Se a proposta tivesse saído do papel, a Fundação Padre Anchieta pularia da 7ª para a 3ª posição no ranking dos maiores faturamentos do mercado, atrás de Globo e SBT - a Record, à época, não esbanjava o dinheiro da Igreja Universal.
Atualmente, a TV Cultura aceita publicidade privada. O ibope, no entanto, cai ano a ano. Em 2017, ficou abaixo de 1 ponto na média das 24 horas do dia.