1993. Sem receber salários da rede OM, Galvão Bueno deixa a TV do ex-presidente Collor e retorna ao eixo São Paulo - Rio de Janeiro. Atrás de um fenômeno comercial da dimensão de "Pantanal", a Rede Manchete ofereceu o que tinha – e o que não tinha –para tornar Galvão Bueno o embaixador da Fórmula Indy no Brasil.
O desafio encheu os olhos de Galvão no sentido artístico. O Grupo Bloch ainda era respeitado e as 500 milhas de Indianápolis despertavam grande atenção do público –as corridas tinham médias de até 6 pontos na Band. O problema, como bem resumiu Lucia Ferro Costa, ex-esposa do narrador, era outro.
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"Depois de um ano de tombos, ele não pode levar outros. Por isso, está estudando as propostas [Globo, SBT e Band também tinham interesse no narrador] com calma", disse ela.
Coincidência ou não, a Rede Manchete viveu no segundo semestre de 1993 um dos maiores tombos de sua história, com direito a protesto na torre do Sumaré e desligamento de transmissores no Rio de Janeiro.
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Galvão continua sem narrar a Fórmula Indy. E a Manchete, extinta em 1999, perderia os direitos de transmissão da competição no fim de 1994.
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