Televisão

Ivan Zimmermann era fogo na bomba

A TV é cheia de talentos que recebem menos holofotes do que deveriam receber. Semana passada, informou o UOL, perdemos um deles. Se em 1992 a ESPN International tivesse o alcance que o YouTube tem hoje, Ivan Zimmermann seria um Casimiro da vida, com boas chances, inclusive, de enveredar para o entretenimento. Irreverente e carismático, […]

reprodução/espn

A TV é cheia de talentos que recebem menos holofotes do que deveriam receber. Semana passada, informou o UOL, perdemos um deles.

Se em 1992 a ESPN International tivesse o alcance que o YouTube tem hoje, Ivan Zimmermann seria um Casimiro da vida, com boas chances, inclusive, de enveredar para o entretenimento.

Irreverente e carismático, Ivan era capaz de explicar esportes difíceis, cheios de pausas e regras, em poucos minutos e recheá-los com bordões de bar, aproximando ainda mais o público. "Calypsoooooo", "Hasta La Vista, Baby" e "Rasteja, Verme" entraram para a história da TV a cabo quando esta ainda era efervescente e fundamental para o mercado.

Professor dos esportes americanos, eterno adepto das modalidades "comuns". Ivan era bom em tudo. Quando não estava ensinando a gente a gostar de hóquei ou beisebol, garantia nosso entretenimento narrando Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e Copa Libertadores. Até de Lady Gaga ele manjava.

Ivan, você era fogo na bomba.