Exemplar a reportagem do "Fantástico" a respeito do trauma que o jornalismo caça-cliques impôs à atriz Klara Castanho neste fim de semana.
Mais do que a cronologia da história, a revista eletrônica da Globo ofereceu ao telespectador ferramentas para que ele entendesse por conta própria as pontes queimadas por Matheus Baldi, Antonia Fontenelle e Leo Dias na corrida pela audiência.
Como esclareceu Fayda Belo, advogada procurada pela Globo, Klara tinha o direito de entregar o bebê para a doação e ignorar o registro do hospital. O sigilo do parto é previsto pela lei em casos como o dela. Ainda que não fosse, caberia, pela enésima vez, a seguinte pergunta: existe interesse jornalístico nessa história? A resposta é fácil.
Klara Castanho não quis conversar com a equipe do "Fantástico". Nem precisava. A matéria de Renata Ceribelli disse tudo o que o público precisava ouvir. E sem lacração.
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