Carismático e divertido, Marcos Mion é mais Faustão do que Luciano Huck
Marcos Mion é muito bom há muito tempo. Desde a primeira passagem pela MTV, onde revezava a labuta básica da emissora (apresentar clipes no "Uá-Uá" e no ótimo "Supernova") com a criação propriamente dita ("Piores Clipes do Mundo"), era muito claro que o pai do Cidão aumentaria -- e rápido -- a família de sucessos. Se a pandemia der um tempo, vai abraçar o Tony Ramos no clipe de fim de ano da Globo ainda neste ano. Sim-sim-salabim.
Estreia deste sábado, o novo "Caldeirão" chama a atenção pela simplicidade. O "Sobe o Som", versão repaginada do "Ding Dong", continua ágil e engraçado, como era no "Domingão". O "Tem Ou Não Tem" saiu do fundo do poço para o topo do mundo – e garanto que não estou exagerando. Marcos soube brincar com as respostas, com os convidados, e conduziu o game com a mesma exatidão que Silvio Santos conduzia o formato original no SBT.
Como escrevi no Twitter, o sábado permite um programa mais alegre, leve. Preocupado em salvar o mundo e se eleger presidente da República, Luciano Huck perdeu o dom da simplicidade e o resto de autenticidade que possuía. Se não perder de vista a diversão, Marcos Mion vai ganhar ainda mais espaço na Globo. Ele e Tiago Leifert são o futuro do entretenimento do canal.
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