Crítica: Death Parade

O que acontece conosco quando morremos?

"Death Parade" brinca com esta e questões filosóficas com simplicidade e emoção, mostrando como podemos ser intempestivos em situações extremas.

A história acontece no “Quidecim”, bar sobrenatural em que os mortos literalmente jogam o futuro de suas almas. O que poderia ser apenas um entretenimento sádico acaba se transformando em uma experiência única, já que os desafios são criados sob medida para os participantes.

Protagonista do anime, Decim é o juiz do game da vida pós-morte. Imortal e incapaz de compreender os sentimentos humanos, ele elabora seu julgamento a partir do rito de passagem de cada jogador. Em resumo: quem vive de maneira plena e atinge seus objetivos em vida ganha pontos cruciais.

"Death Parade" é curto: possui apenas 12 episódios com pouco mais de 20 minutos cada e com poucas partes descartáveis. Por isso, tudo o que é apresentado nele merece atenção. Desde a aparição dos juízes que menosprezam os humanos até a representação do purgatório como um prédio com vários andares, tudo é fundamentado no roteiro.

Vale, sem dúvidas, o tempo investido.