O "Melhor da Noite" estreou na Band com 2,3 pontos de média e pico de 4,2 na Grande São Paulo, deixando a Band em quarto lugar no ranking da TV aberta --SBT (4,6), Record (7) e Globo (28).
A audiência do "Melhor da Noite" é a mesma das reprises do "Faustão Na Band". Faustão, aliás, foi um dos temas da estreia da revista eletrônica, que tem bom elenco e nenhum ritmo. A ministra da saúde, Nisia Trindade, falou sobre doação de órgãos e explicou como é administrada a fila de transplantes.
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FAUSTÃO FRACASSOU NA BAND?
Objetivamente: não.
Claro que ninguém esperava que um programa que dava pico de 10 pontos em janeiro de 2022 embicaria para médias de 2 ou 3 pontos --a última edição, exibida ontem, deu algo próximo a isso. Mas culpar Fausto Silva pelo desempenho claudicante da atração significa isentar a Band de qualquer responsabilidade sobre o desastre.
Eu nunca exibiria o "Faustão Na Band" diariamente. Como jamais criaria uma revista eletrônica, tipo "Melhor da Noite", para sucedê-lo. Uma reprise do "Mr. Bean" daria 3 ou 4 pontos de média, serviria de escada para a linha de shows e ainda arrumaria alguns trocados com publicidade tradicional --aqueles vídeos de 30 segundos, que o Faustão chamava de "reclames do plim-plim". O lugar de Fausto Silva é na grade de fim de semana, numa tacada só, com três horas de duração. Como sempre foi.
A Band quis crer que o "Faustão Na Band" encheria os cofres da emissora. De fato, eu nunca vi anunciante ruim no horário do programa. Havia merchandising da Coca-Cola, do Bradesco... Os breaks eram igualmente recheados. Só que o custo de produção era multiplicado por cinco. E fazer um "Faustão Na Band" custa caro. Não é como um "Boa Noite, Brasil", que exige máquina da verdade, tubo de água, gincanas sem produção e carros para transportar convidados. A matemática, portanto, estava...
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