Duro, triste, desolador. O relato do Amigão sobre a saúde de Antero Greco é uma nuvem carregada na cabeça de todos os fãs do bom jornalismo, da boa TV.
Conheci Antero nas páginas do Estadão. O texto era foda. Atendia adolescentes, adultos e idosos. Àquela altura, nem imaginava que ele fazia TV. A ESPN Brasil era canal do pacote “advanced”, o mais caro da NET. Eram outros tempos: o da TV a cabo como produto premium, financiado por assinaturas e anunciantes AAA.
Bom de texto, bom de oratória. Antero era claro, carismático e muito astuto na telinha. A parceria dele com Paulo Soares dispensa comentários. Eles estão para o SportsCenter como Sergio Chapelin e Cid Moreira estão para o JN. Nunca haverá dupla mais marcante. Mais contagiante. Mais divertida.
Antero Greco era querido pelo fã de jornalismo, pelo fã de esporte e pelo fã de entretenimento. É insubstituível.
Felizes os que puderam, no fim da noite, aprender e se divertir com Antero. Sentiremos saudades.