A Copa do Mundo é o palco máximo do futebol mundial, sendo responsável por fabricar ídolos e vilões nas suas partidas mais importantes. Para se ter uma ideia do alcance da competição, a última edição, disputada no Catar, foi assistida por cerca de 1,5 bilhões de pessoas. Além da audiência, a Copa de 2022 também foi um sucesso para o segmento do marketing, turismo e outros.
Por ser algo grandioso, espera-se que os melhores jogadores da história tenham conseguido vencer sua maior competição, ao menos uma vez. Porém, isso nem sempre acontece no esporte. Muitas vezes, grandes nomes do futebol não conseguem obter a tão sonhada taça do mundo, o que é encarado por muitos como uma grande injustiça.
O que leva alguns grandes jogadores a não vencer Copas do Mundo?
A razão pela qual alguns grandes jogadores não conseguem vencer a Copa do Mundo pode variar de caso a caso. Algumas vezes, é quase que uma questão de falta de sorte, mas tudo envolve a competência do time como um todo no momento do jogo, além da gestão do treinador, clima no campo, acontecimentos recentes que variaram as possibilidades. Para alguns, a bola, muitas vezes por capricho, parece “teimar em não entrar”, mesmo quando deveria.
Em casos como o de Lionel Messi (antes do Mundial de 2022), as coisas simplesmente pareciam não dar certo. Em 2014, ele fez tudo o que estava ao seu alcance, colocou os companheiros na cara do gol, mas o gol não saiu. Como resultado, o alemão Schürrle colocou a bola pra dentro já na prorrogação e deu números finais a partida.
Esse roteiro que hoje assusta usuários de cassinos online com palpites escolhidos quase que de forma mística contra jogadores tidos como azarados em momentos tão importantes, se repete diversas vezes até hoje. Por isso, citaremos alguns dos casos abaixo onde grandes nomes da história do futebol não levaram a taça da Copa do Mundo para a casa.
Ferenc Puskás
Puskás é considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos no futebol, com mais de 700 gols na carreira. Venceu tudo com o Real Madrid, somando três Champions Leagues pelo clube merengue. Com tanto sucesso na carreira, a coroação em uma Copa do Mundo parecia simplesmente uma questão de tempo. Mas não foi o que aconteceu.
A seleção de Puskás, Hungria, chegou como favorita em 1954 na final contra a Alemanha, mas o bom futebol húngaro não foi suficiente para bater a força de vontade dos alemães, que em um jogo heroico acabaram vencendo por 3x2.
Johan Cruyff
Cruyff deixou um legado gigantesco como jogador em clubes e também na sua seleção. Foi em 1974 que o jogador fez parte da maior seleção holandesa da história. Jogando um futebol inteligente, com leituras de jogo e tomadas de decisão fantásticas, Cruyff chega a final daquela edição da Copa com grandes chances de levantar o troféu.
Entretanto, no caminho havia uma pedra gigantesca: a Alemanha de Gerd Müller. Com um futebol pragmático, mas extremamente eficiente, os alemães quebraram a banca, assim como em 1954, e ficaram com o título do mundial de 74.
Zico
Zico é considerado um dos maiores jogadores brasileiros, representou o futebol arte. O eterno camisa 10 rubro-negro Flamengo marcou mais de 400 gols pelo clube. Ídolo da seleção, foi um dos principais jogadores da Copa de 82, uma das maiores seleções da história dos mundiais. Mas acabou sucumbindo diante da Itália de Paolo Rossi, mesmo precisando somente de um empate para avançar na competição.
Em 86, Zico teve mais uma chance, mas as lesões o atrapalharam muito e ele teve uma passagem discreta naquela edição, no caso tendo perdido um pênalti no jogo que custou a eliminação do Brasil para a França.
Michel Platini
O algoz do Brasil em 1986 também não conseguiu atingir o feito de ser campeão do mundo naquela edição. Platini era um jogador completo, meia habilidoso e com grande capacidade de finalização. Ele comandou a seleção francesa durante a década de 1980, mas o final não foi como o esperado. A França caiu diante da Alemanha ainda nas semifinais da competição. O resultado dessa eliminação foi o fim para Platini nas Copas do Mundo.