Brasil se prepara para a Copa do Mundo de 2026
Conseguir ganhar cinco vezes o Campeonato do Mundo é um grande feito, especialmente por que o Brasil ganhou três vezes em menos de duas décadas, em 1958, 1962 e 1970. O sucesso do Brasil no Campeonato do Mundo continuou e o país voltou a ganhar troféus em 1994 e 2002.
No entanto, as coisas começaram a mudar depois do Campeonato do Mundo de 2002. Embora o Brasil continue a fazer o melhor, o país não conseguiu ganhar outro Campeonato do Mundo até agora. Além disso, o desempenho da equipa durante o Campeonato do Mundo de 2022 foi dececionante.
Agora que a fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026 se aproxima, o Brasil está a preparar-se cuidadosamente - desde as estratégias à equipa. Será que vão conseguir trazer de volta os dias de glória no Campeonato do Mundo de 2026?
Fernando Diniz se torna o novo técnico
Após a Copa do Mundo de 2022, houve um boato de que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estava considerando contratar um técnico estrangeiro para escalar o jogo da equipe. No entanto, o boato recebeu respostas negativas do público, não por causa da incapacidade dos treinadores estrangeiros, mas porque as pessoas acreditavam que o treinador da equipa deveria ter vindo da comunidade.
Até mesmo um dos integrantes da seleção de futebol da Copa do Mundo de 2002, Rivaldo, discordou da contratação de um técnico estrangeiro. Em diferentes entrevistas, ele disse que contratar um técnico estrangeiro é o mesmo que desrespeitar os técnicos brasileiros. Ele acrescentou que a Seleção tem que ser dirigida por um nativo.
Parece que a CBF ouviu o protesto, pois divulgou um comunicado em julho de 2023 informando que Fernando Diniz havia assinado um contrato de um ano. Isto significa que Diniz irá supervisionar a fase de qualificação da equipa para o Campeonato do Mundo de 2026.
Diniz é um antigo jogador de futebol brasileiro que deixou o Clube Atlético Juventus para se juntar à Sociedade Esportiva Palmeiras em 1995.
Em 2008, Diniz anunciou sua aposentadoria e se tornou o técnico do Votoraty Futebol Clube em 2009. Desde então, ele continuou sua carreira como treinador e atualmente dirige o Fluminense. Diniz admitiu que se sentiu honrado com a sua nomeação como técnico da Seleção.
Durante uma entrevista à CBF TV, ele disse: "É um sonho para qualquer pessoa se tornar um técnico do Brasil. É uma honra e um orgulho enorme poder servir a equipe".
Novas estratégias
Após ser nomeado como novo técnico, Diniz já começou a traçar novas estratégias. Diniz, que é conhecido pelo seu estilo ofensivo, poderá trazer uma nova luz à equipa. Diniz também formou um plantel para o Campeonato do Mundo de 2026, que consiste em:
Guarda-redes: Alisson, Bento, Ederson
Defensores: Danilo, Vanderson, Caio Henrique, Renan Lodi, Gabriel Magalhães, Ibanez, Marquinhos, Nino
Meio-campistas: André, Bruno Guimarães, Casimiro, Joelinton, Raphael Veiga
Atacantes: Antony, Gabriel Martinelli, Matheus Cunha, Neymar, Richarlison, Rodrygo, Vinicius Junior.
No entanto, ainda não se sabe se Neymar vai jogar durante a fase de qualificação devido à lesão na anca que o afasta desde fevereiro. Embora Diniz não tenha revelado quem irá substituir Neymar, a sua segunda opção é Matheus Cunha, que marcou três golos em 24 jogos pelo Wolverhampton.
O caminho do Brasil para a Copa do Mundo
Após a entrada de Pelé, o Brasil obteve a sua primeira vitória no Campeonato do Mundo de 1958. A equipa derrotou com sucesso a Austrália por 3-0 e empatou 0-0 com a Inglaterra. Na final, o Brasil enfrentou a União Soviética.
O técnico da época, Vicente Feola, decidiu escalar Zito, Garrincha e Pelé. O jogo da época ficou tão famoso que as pessoas o apelidaram de os melhores três minutos da história do futebol. Graças às mudanças feitas pelo técnico, o Brasil derrotou a seleção soviética por 2 a 0.
Após a primeira vitória no Campeonato do Mundo, parecia que o futebol brasileiro tinha encontrado o sistema certo que funcionava para eles. O Brasil continuou a ganhar contra outros países e conseguiu a segunda vitória no Campeonato do Mundo em 1962.
Anos mais tarde, o Brasil continua a ter jogadores espantosos, como Ronaldinho Gaúcho, Kaká e, recentemente, Neymar, que conduzirão a equipa a um futuro ainda melhor.