Por que a bolacha Oreo politicamente correta não faz sentido

Dona da marca Oreo, a Mondelez Brasil continua produzindo a série "Oreo Faz De Contos". A última animação, disponível no Globoplay e nas redes sociais, é baseada na fábula dos três porquinhos. O tema, acredite se puder, é masculinidade tóxica.

"Ei! Passando pra avisar que acabou de chegar no Globoplay a nova versão de Os Três Porquinhos, agora falando de um tema super importante: masculinidade tóxica. Reúna a família brincante e não perca essa e outras histórias de #OreoFazDeContos", twitta a empresa. 

A cultura da perfeição -- ou da lacração -- está diretamente associada ao mercado publicitário. Empresas que oferecem péssimas condições de trabalho, sucateiam as leias trabalhistas e oprimem mulheres adoram lançar campanhas bonitinhas para engambelar consumidores preocupados com as causas sociais. Acontece que quem compra bolacha Oreo não está nem aí para esse riscado. E mesmo que estivesse, jamais compraria um biscoito industrializado. O público que conhece a expressão "masculinidade tóxica" consome biscoito de arroz sem glúten, sal, açúcar, gordura, vida etc.

A desconexão entre as empresas e os consumidores é digna de nota.