Bons repórteres são desconfiados, não aceitam respostas fáceis e estão dispostos a apurar e checar todas as possibilidades das histórias, mas tudo tem limite.
Na última quinta-feira, Noblat desafiou as leis do jornalismo ao cobrar da Polícia Federal respostas a boatos que correm de um lado para o outro nas redes sociais.
Supor que Jair Bolsonaro admitiria colocar em risco a própria vida e a vaga para o segundo turno da eleição com uma armação desse tamanho, agora compartilhada por Hospital Albert Einstein, Grupo Globo, Record, Grupo Band, SBT, RedeTV!, Estadão, Abril, Folha, UOL, Santa Casa de Juiz de Fora, Polícia Federal e centenas de figurantes é crer demais na engenhosidade de um candidato até outro dia ridicularizado pela falta de ideias.
O CSI Twitter precisa melhorar.