Suspeito de matar Marielle Franco pediu para ir à casa de Jair Bolsonaro horas antes do crime, diz JN

O porteiro do Condomínio Vivendas da Barra disse à polícia que Élcio de Queiroz, suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco, pediu para visitar a casa de Jair Bolsonaro horas antes do crime, em 14 de março de 2018. O destino do suspeito, no entanto, foi a casa de outro suspeito de envolvimento no assassinato da ex-vereadora: o policial militar reformado Ronnie Lessa. A revelação é do "Jornal Nacional".

O porteiro, cujo nome foi preservado, afirmou que "seu Jair" autorizou a entrada de Élcio por volta das 17h10 daquele dia. Questionado sobre a mudança de rota do visitante, o mesmo "seu Jair" teria dito que sabia para onde Élcio estava indo. Pelos registros de presença da Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro estava em Brasília neste dia.

Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro, contestou o depoimento do porteiro e pediu investigação "por esse falso testemunho".

Como o nome do presidente foi citado no depoimento, o STF precisa analisar o caso.