Presidentes (e políticos em geral) existem para ser ridicularizados

A esquete "Vila Militar do Chaves", exibida no "Tá No Ar", não é diferente das brincadeiras que o "Pânico" fez com Lula entre 2003 e 2010 ou das imitações de Reinaldo (Devagar Franco, irmão de Itamar Franco) e Hubert (Viajando Henrique Cardoso, primo de Fernando Henrique Cardoso) no "Casseta & Planeta Urgente".

Presidentes não são semideuses, tampouco nossos superiores. Devem, como os demais políticos, ser questionados e ridicularizados continuamente, para que não se sintam onipotentes.

Comediantes existem para satirizar os poderosos, não para fazer agrados. E, pelos próximos quatro anos, não há ninguém mais poderoso que Jair Bolsonaro.

Cabe ao presidente e, mais especialmente, seus eleitores entenderem isso.