Jair Bolsonaro levou a cadeira do "Superpop" para o Palácio do Planalto
Jair Bolsonaro foi eleito presidente para reativar a economia, recuperar a segurança pública, ampliar a rede escolar e oferecer mais saúde à população, não para postar vídeos escatológicos no Twitter e provocar eleitores e artistas alinhados com a esquerda.
É difícil, mas alguém próximo a Bolsonaro precisa deixar claro que sua carreira de debatedor do "Superpop" acabou em 28 de outubro de 2018. Pelos próximos quatro anos, Maria do Rosário, Daniela Mercury e Patrícia Léllis são pautas exclusivas de Luciana Gimenez e seus convidados. Sem exceção.
Não tenho dúvidas de que ser debatedor do "Superpop" é infinitamente mais divertido e recompensador que governar um país como o Brasil. Só que ninguém obrigou Bolsonaro a trocar a carreira artística pela política. Ele escolheu este caminho. E como qualquer político, deve ser lembrado e cobrado diariamente por isso.
Deixa a cadeira do "Superpop", Bolsonaro.