O Datafolha pesquisou no início da semana - dia 10, para ser mais exato - o potencial de crescimento dos candidatos à presidência da República.
O questionário dividiu a probabilidade de voto em seis categorias: convicto, volúvel, alto potencial, médio potencial, baixo potencial e causa perdida.
Peço que prestem atenção na barrinha dedicada a Fernando Haddad. O petista possuía 9 pontos no início da semana e alto potencial de assunção de outros 4 pontos, o que totalizaria 13 pontos. Haddad não perdeu de vista a chance de crescimento. Subiu quatro percentuais na pesquisa divulgada ontem, assumindo a vice-liderança da corrida eleitoral.
Peço agora que prestem atenção nos borrões vermelhos. Os números depositados ali representam o percentual de eleitores que preferem ouvir um disco da Kelly Key antes de votar em Haddad, Alckmin, Marina, Ciro ou Bolsonaro. As piores projeções pertencem a Jair Bolsonaro (direita), Marina Silva (centro), e Geraldo Alckmin (centro). As menos alarmantes pertencem a Ciro Gomes (esquerda) e Fernando Haddad (esquerda).
Ou as campanhas de Marina, Alckmin e Bolsonaro prestam atenção em Ciro e Haddad ou a eleição mais fácil da história cairá no colo da esquerda, única derrotada das manifestações realizadas de 2015 para cá.