Depois do site de cultura pop que cobra responsabilidade social de roteiro de série, o Brasil acaba de ganhar um site de cultura pop entusiasta da boa e velha censura. Invocado com Rubens Ewald Filho, comentarista do canal TNT, Thiago Borbolla, editor-chefe do sociológico Judão.com.br, escreveu a seguinte pérola.
"Não adianta simplesmente não ler o que dizem ou usar a tecla SAP. Em um nível pessoal, sim, faz todo sentido; mas muita gente não entende inglês o suficiente pra ouvir o áudio original e, infelizmente, comentários como “essa moça na verdade é um rapaz”, proferido no momento em que 'Uma Mulher Fantástica' ganhou o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira — se referindo à atriz Daniela Vega, uma mulher trans — continuam sendo feitos.
E o problema aqui é justamente esse: o comentário poder ser feito, não poder não ser ouvido".
O texto é um bocado confuso, mas resume bem a moral, a visão atarantada e a canalhice dos progressistas tupiniquins. Em nome do dogma, tudo é válido para silenciar quem pensa diferente - mesmo que o alvo seja um inofensivo crítico de cinema.
A diversidade, no Brasil, é monopólio do politicamente correto.