A Record exibiu uma reportagem de quase cinco minutos sobre o suicídio de Jéssica Canedo, 22 anos, no "Jornal da Record" de ontem. O perfil "Choquei", disseminador da fake news que deprimiu a jovem, foi citado algumas vezes no noticioso, que ouviu especialistas em crimes digitais e exibiu orientações à audiência.
"Uma jovem, de 22 anos, morreu depois de ser atacada por uma onda de mensagens de ódio. O nome dela foi citado em uma notícia falsa divulgada pelo perfil Choquei em diversas redes sociais. O episódio levanta o debate sobre a falta de punição a influencers que ganham dinheiro com a divulgação de informações duvidosas ou mentirosas e colocam a reputação e a vida das pessoas em risco", diz a chamada da reportagem, que manteve média de 5 pontos em São Paulo (1 milhão de espectadores por minuto) e quase 250 mil views em 20 horas no YouTube.
O repórter Guilherme Mendes entrevistou advogados e peritos especializados em crimes cibernéticos e lembrou os apelos da mãe de Jéssica, inexplicavelmente ignorados pelos administradores de "Choquei", "Garoto do Blog" e congêneres.
A Band, econômica sem deixar de ser incisiva, produziu reportagem de 90 segundos sobre a história, classificada como "absurda" na bancada do "Jornal da Band".
A Globo tem repercutido o tema no G1 e no site da revista Quem, sem abrir espaço na TV. SBT e RedeTV! também ignoraram o tema em seus telejornais de sábado.