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Cecília Flesch liga saída da Globo a nichos: "era comum, branca, cis e classe média"

Prestes a estrear no YouTube, Cecília Flesh conversou com a Folha de São Paulo sobre os novos rumos da carreira e a impressão que ela acreditava passar para a direção da GloboNews. "Elas adoram a expressão Rivonews e dizem não entender a minha saída. Aí explico que não foi tão surpresa assim porque eu era, […]

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Prestes a estrear no YouTube, Cecília Flesh conversou com a Folha de São Paulo sobre os novos rumos da carreira e a impressão que ela acreditava passar para a direção da GloboNews.

"Elas adoram a expressão Rivonews e dizem não entender a minha saída. Aí explico que não foi tão surpresa assim porque eu era, na cabeça da direção, um elo fraco e muito simples da jogada. Todo mundo ali tinha um nicho, um ativo. A Natuza Nery tem o ativo da reportagem do impresso. O Marcelo Cosme, da comunidade LGBTQIA+. A Aline Midlej, dos negros. E eu? Era comum, branca, cis e classe média. Não era nada", disse a jornalista.

Cecília não tem data pra começar a trabalhar no YouTube, mas já pediu ao INPI o registro da marca "Rivonews".

"Quero ser feliz. Mereço ser feliz e quando o Ricardo Scalamandré (dono da Hub Mídia que produz o podcast de Galvão Bueno) veio conversar comigo sobre o projeto, vi que nada acontece por acaso. Chegou a minha hora", arrematou.