Artigo na Folha defende participação de Guilherme de Pádua em documentário sobre Daniella Perez
A Folha de São Paulo deu espaço para um jornalista que defende as participações de Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, condenados pelo assassinato de Daniella Perez, em "Pacto Brutal", série da HBO que recorda o crime.
Em "Pacto Brutal: Não ouvir Guilherme de Pádua sobre Daniella Perez é um perigo", Bernardo Braga Pasqualette diz que essa omissão "poderá legar ao futuro mais dúvidas do que certezas, e fortalecer a narrativa de que houve, e ainda há, parcialidade na cobertura do caso".
Não existem dúvidas ou certezas em um caso selado pela Justiça. Ademais, a cobertura do caso nunca foi parcial. Pelo contrário. Globo, SBT, Band e Manchete, as quatro redes nacionais daquela época, agiram responsavelmente do começo ao fim do processo e sempre ofereceram câmeras e microfones para o casal macabro. Basta uma passadinha no YouTube para recordar a clássica entrevista de Guilherme de Pádua à objetiva Glória Maria, ainda na década de 1990, ou o arrependimento de Ratinho ao ouvir as contradições e as respostas evasivas do charlatão, quase vinte anos depois.
Nos últimos 30 anos, Guilherme de Pádua deu dezenas de entrevistas às emissoras de televisão. Se somássemos cada frase do ator, que atua muito melhor hoje do que em "De Corpo e Alma", não chegaríamos a lugar algum. Depois de tudo que se viu contra Daniella Perez, reviver a fantasia do assassino é debochar de Glória Perez e do próprio público.