As soap operas estrearam no rádio em 1930. Inspiradas nas produções cinematográficas da época, que abusavam dos cliffhangers (ganchos), essas novelas atingiam notáveis índices de audiência entre as mulheres, atraindo o patrocínio de fabricantes de produtos de limpeza - por isso o “soap” (sabão) antes de “opera”.
A televisão americana importou aos soap operas em 1946. Coube à DuMont, emissora extinta em 1955, abrir os trabalhos.
A disparada da venda de aparelhos de TV e a inteligência das agências de publicidade contribuíram decisivamente para o financiamento e a popularização do formato - muitas sessões carregavam os nomes dos patrocinadores, prática incomum no Brasil.
O aprimoramento - e prolongamento - das soap operas ocorreu em 1957, com a popularização do videotape.
O resto é história.