Otávio Mesquita abriu a edição de quinta-feira, 20 de maio, do "Operação Mesquita" rebatendo os comentários feitos por Jorge Kajuru na sessão da CPI da Covid que repercutiu as campanhas encomendadas pela SECOM em 2020, quando o órgão ainda era liderado pelo bolsonarista Fabio Wajngarten. Em tom bem mais sério que o habitual, o apresentador garantiu que não cobrou cachê para participar da gravação e acusou o senador de colocá-lo "numa posição que não existe".
"Você sabe que eu tenho 38 anos de televisão. Estive em todas as emissoras e hoje sou vice-líder absoluto aqui no SBT. Então, quando você fizer algum tipo de comentário, alguma brincadeira, pense no passado. Pense nas coisas que nós fizemos juntos, nos momentos que tivemos juntos na Band. Não acho correto você, por ser senador, achar que pode falar essas bobagens que você disse a meu respeito. Fica registrado aqui. Siga sua vida, eu sigo a minha. E sejamos éticos, corretos e, não vou dizer amigos mais, pois você me rechaçou e eu também não quero mais ter esse contato. Mas siga sua vida e seja íntegro, combinado? É isso aí", disse.
Durante a sessão da CPI da Covid, Jorge Kajuru inquiriu Fabio Wajngarten sobre o pagamento de cachês de mais de R$ 900 mil a celebridades que fizeram ações de merchandising para o governo. O ex-secretário disse desconhecer os valores, mas prometeu enviar ao senador a lista dos cachês negociados pela SECOM.
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Assista abaixo à íntegra do discurso de Otávio Mesquita