Gil Gomes faleceu na madrugada da última terça-feira em São Paulo. Ele tinha 78 anos e convivia com o Mal de Parkinson - doença que o afastou da TV - desde 2008.
Pontificar sobre as qualidades de Gil Gomes é chover no molhado. O que ele fazia no rádio e na TV ia além do jornalismo. Beirava a literatura. O espetáculo em arena. Generoso, estimulava e ensinava a audiência a entrar na psique de personagens reais, assustadores e instigantes. Realidade anexada à fantasia. Apuração associada à emoção.
Quem resume a carreira de Gil Gomes ao jornalismo mundo-cão nada sabe de jornalismo ou de mundo-cão.
Gil Gomes era gênio. Para sempre será.