A rede social peida, os jornalistas correm cheirar.
Neste domingo, no Twitter, alguém escreveu posts e mais posts acusando Clodovil de ser uma pessoa cruel, odienta, invejosa, arrogante, pervertida, rude.
As revelações póstumas renderam manchetes escandalosas em dezenas de sites. Até o DCM, que não perde uma oportunidade de passar vergonha, deu um jeito de repercutir as fofocas. "Extra! Extra! Clodovil era escroto!". Uau, quem poderia imaginar?
Clodovil nunca escondeu do público sua personalidade cruel, odienta, invejosa, arrogante, pervertida, rude. Quando era conveniente, ele reforçava cada um desses predicados e corria para trás da cortina examinar o ibope. A grande atração do seu show televisivo não era o piano, a gastronomia, a alta costura. Era o climão com o músico. A patada no chef. A resposta atravessada para a entrevistada do dia.
Os brasileiros sabiam que Clodovil era difícil. E gostavam dele mesmo assim.
Entretenimento, às vezes, é cruel.