Band fica em 3˚ lugar com matéria que amplia elo entre Wassef e Queiroz

A Band chegou a ultrapassar o SBT durante a reportagem "Wassef protegia Queiroz desde 2018", exibida na edição desta quinta-feira do "Jornal da Band".

Durante os quatro minutos em que o material permaneceu no ar, o ibope da emissora na Grande São Paulo subiu de 4,5 para 4,8 pontos. No mesmo intervalo, o canal de Silvio Santos caiu de 4,7 para 4,3 pontos devido à migração do público da novela "Betty, A Feia" para o "SBT Brasil".

Apurada por Rodrigo Hidalgo, a matéria revela que o advogado Frederick Wassef cedeu um imóvel no Guarujá para abrigar temporariamente Fabrício Queiroz. Wassef era advogado de Flávio Bolsonaro. Queiroz, preso na última semana, era assessor de Flávio Bolsonaro e amigo da família do presidente da República.

A acusação incomodou a militância bolsonarista nas redes sociais. Influenciadores do governo acusaram a Band de atender interesses da China – uma besteira nababesca – e apontaram autoritarismo e partidarismo do departamento de jornalismo da emissora, que não aprovava a guinada política do "Aqui na Band", matinal que deu traço de audiência em Porto Alegre ao debater a "nova onda conservadora".

O cabo de guerra intimidou Luís Ernesto Lacombe, que pediu demissão da TV.

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O QUE O TELEGUIADO JÁ ESCREVEU SOBRE O "AQUI NA BAND"
Com o ibope no pré-sal, a direção do “Aqui na Band” partiu para o tudo ou nada menos original do mercado: o Twitter. Na esteira do bolsonarismo, sempre ativo quando o assunto é Trending Topics, a produção do primo pobre do “Hoje em Dia” recorreu a advogados, deputados e influenciadores associados ao governo federal. Fez bonito na rede social, deu um salto no YouTube, mas permaneceu inerte nos relatórios que atraem anunciantes. Como o Teleguiado mostrou em primeira mão, o debate sobre a onda conservadora deu só 0,6 ponto de média em São Paulo. Em Porto Alegre deu 0 de média e 0,2% de share. Se o Windows Vista fosse um programa de TV, daria mais que isso.

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