O YouTube lidera com (relativa) folga a audiência americana, de acordo com o instituto Nielsen. Em julho, a plataforma de vídeos do Google registrou 9,2% de share no mercado, superando a Netflix (8,5%) e a Hulu (3,6%).
Somadas, as plataformas de streaming e VOD (vídeo sob demanda) têm 38,7% de participação no consumo geral dos telespectadores dos EUA. Elas superam a TV a cabo (29,6%) e os canais abertos (20%), representantes da chamada mídia linear. Os outros 11,6% são divididos entre DVD/Blu-ray, vídeo game, serviços de áudio e conteúdos gravados em HDs ou decodificadores (o TiVo, parcialmente adaptado ao Brasil pela SKY).
A queda de audiência da TV linear, que pela primeira vez na história representa menos de 50% do consumo geral do público americano, preocupa os produtores de séries, filmes e realities, já que o faturamento das plataformas de streaming é pequeno comparado ao rio de dinheiro obtido com publicidade. Por enquanto, a venda direta de assinaturas só é bom negócio para a Netflix, que era uma locadora de DVDs, e para canais à la carte, como HBO e Showtime. Gigantes como Disney+ dependem da ABC para deixar a conta no azul.