A evolução da comédia e a geração Adult Swim
As sitcoms surgiram na década de 1950 com a pressão de manter os bons resultados das soap operas. Isso impôs aos roteiristas a obrigação de contar histórias bobinhas, baseadas em famílias perfeitas.
Somente em 1987, com a estreia de “Married With Children”, as comédias ganharam tônus para ironizar o American Way of Life e fazer graça com a desgraça.
“The Simpsons”, “Seinfeld”, “Spin City”, “Sports Night”, “Family Guy”, “O Rei do Pedaço” e “Frasier” vingaram na TV aberta americana durante a década de 1990 graças às grosserias de Al e Peggy Bundy.
De olho nas mudanças do mercado, as emissoras a cabo também investiram forte na modernização do formato. É na década de 90 que “Space Ghost de Costa a Costa”, “Beavis And Butthead”, “Duckman”, “Dr. Katz”, “South Park” e “The Larry Sanders Show” saem do papel.
A década de 2000 marca a consolidação das animações para adultos – desta vez, com apostas fora da Fox e do Adult Swim – e o surgimento das dramédias, marca do Showtime e da série “Weeds”. Na seara das comédias sem drama, floresceram “Curb Your Enthusiasm”, “The Office”, “Malcolm”, “Scrubs”, “30 Rock”, “Parks And Recreation”, “Modern Family” e “Will & Grace”.
Com a chegada das plataformas de 2010, novos temas e formatos entraram no radar dos roteiristas. Destacaram-se “Silicon Valey”, “Santa Clarita Diet”, “Vice Principals”, “BoJack Horsemann”, “Rick e Morty”, “Veep”, “Louie” e “American Vandal”.