Por que o Sleeping Giants Brasil ignora o antissemitismo dos blogs sujos
Os blogueiros sujos do petismo colocaram as manguinhas de fora. São dezenas de postagens ironizando os judeus, insultando Israel e louvando o terrorismo do Hamas --quem se atrever a falar em "casos isolados" tem o dever moral de acessar o Twitter de Madeleine Lackso. O Sleeping Giants Brasil, que fiscaliza até os fundilhos das calças da Jovem Pan, a esta altura uma carta fora do baralho do poder, nada fez. Por quê?
Fácil responder. O Sleeping Giants Brasil não tem compromisso com a democracia, a civilidade ou qualquer coisa do tipo. O compromisso deles é com o PT. Com o progressismo. Com a esquerda ilariê. Se amanhã o Ministério das Comunicações adotar a Jovem Pan e a playlist "As Sete Melhores" mudar de nome para "As Treze Melhores", Tutinha será tratado como um novo Franklin Martins. A preocupação do Sleeping será cochilar. Como faz agora, ao ignorar os ataques cruentos e desumanos que colunistas de sites simpáticos a Lula colocam em prática contra civis israelenses.
O Sleeping Giants é a versão digitalizada do "Quem Financia A Baixaria É Contra A Cidadania", campanha pensada por um deputado petista no meio dos anos 2000 para pressionar os anunciantes dos programas de baixo nível. Curiosamente, eram figuras frequentes no ranking dos "maus exemplos" atrações de humor, como "Pânico" e "Casseta & Planeta". Com quem esses humoristas brincavam? Com o governo, é claro.
Que o Brasil é favorável a atos violentos não é novidade. Os jornais de Datena e Luiz Bacci são campeões de audiência de suas respectivas redes e nem dão conta de mostrar todas as reportagens que poderiam --falta tempo para tanto assalto, latrocínio etc. A cara de pau de certa imprensa e de certos protetores "do bem" é que sempre acaba surpreendendo a gente. A falta de vergonha dessa gente é gigante, ultrajante e repugnante.