O especial de Natal do Porta dos Fundos mobilizou evangélicos e conservadores contra a Netflix. Alguns pediram para o Poder Público punir pesadamente a empresa de streaming. Outros sugeriram que a censura do vídeo, disponibilizado semana passada, era a única solução para o "problema".
Campanhas de cancelamento - o velho boicote - são comuns na internet. Desde o tempo do ZAZ existe gente desocupada o suficiente para organizar piquetes virtuais. O problema é a frequência com que esse expediente tem sido utilizado - tanto faz se o alvo é a esquerda ou a direita.
Se você não gosta do Porta dos Fundos, use o controle remoto e escolha outro filme. Se você está incomodado com a Netflix, assine a Amazon Prime ou embarque numa reprise da Record. Só deixe de ser estúpido e mimado. Pare de pregar o silenciamento alheio.