Antonia Fontenelle foi ao Instagram chorar as pitangas por ter saído "de vilã" da absurda história envolvendo Karla Castanho.
“Quando eu fiz minha live, eu não citei o nome da Klara. Mas ela se apresentou ontem, e aí eu saí mais uma vez de vilã (...) O seu relato, de que você sofreu uma violência, veio ontem. Me deixe chegar até quem fez isso em você e fazer ele pagar. E eu lhe digo: eu tenho meios”, disse.
Desconheço os meios de Antonia Fontenelle, mas ontem pude constatar os fins de sua veia persecutória. Ela ajudou a desgraçar a cabeça de uma mulher de 21 anos que agiu dentro da lei e protegeu um bebê que poderia, também com amparo legal, ser abortado. A troco de quê? De nada. Se a direita brasileira ainda busca uma Margaret Thatcher para chamar de sua, a procura pela Odete Roitman do grupelho se encerrou.
Os bolsonaristas adoram debochar da predileção dos petistas ao virtue signaling, mas foram picados pela mesma mosca. A mulher vítima de estupro que deseja interromper a gravidez é vadia. A mulher vítima de estupro que não interrompe a gravidez e destina a criança a casais que não podem gerar os próprios filhos é desonrada. Só são perfeitos os filhos do partidão.
Antonia Fontenelle é pré-candidata a deputada federal. O Brasil tem meios para se enterrar ainda mais.