Justificativa de Everson Zoio fica entre o cinismo e a burrice
Everson Zoio tentou justificar o vídeo em que relata um episódio de sexo forçado com sua ex-namorada.
“Não aconteceu nada, eu inventei tudo, e se minha ex-namorada estiver vendo isso agora… se em algum momento fiz algo contra a vontade dela, ela estaria no direito de me denunciar. E do jeito que ela (me) odeia, seria um prato cheio para ela, mas ela não vai fazer, porque não houve”, declarou aqui.
O youtuber, na mesma retratação, admitiu que pegou "pesado" na história, mas fez uma curiosa relação com o caso de Júlio Cocielo, outro digital influencer que da noite para o dia perdeu seus 15 frames de fama.
“Na época que falei isso não tinha este tal de politicamente correto, por isso que está tendo esse efeito todo. Hoje em dia não podemos falar nada. (…) Se a intenção da pessoa que espalhou isso era me prejudicar, ela tá conseguindo. Estão querendo fazer o mesmo que fizeram com o Cocielo", resumiu.
O politicamente correto é mesmo um horror, mas não tem nada a ver com o caso. Narrar cenas de sexo forçado - entre risos e tapinhas nas costas - nunca foi sinônimo de bom comportamento. Quem falasse uma besteira dessas na televisão estaria muito ferrado em 1998. Não existe parâmetro por um motivo bem simples: existia - e ainda existe - filtro nas principais emissoras do país. O "Aqui Agora" receberia selo de classificação livre se tivesse como concorrentes certos canais da internet.
A menção a Júlio Cocielo é outra estupidez. Não há um complô da imprensa ou dos stalkers contra os youtubers. Os dois estão em apuros porque foram irresponsáveis. Estúpidos.