Quem é amigo da agenda do lacre não precisa gastar dinheiro com assessoria de imprensa. Tomemos o exemplo de Luísa Sonza. A cantora foi acusada de racismo por uma advogada em Fernando de Noronha e só caiu na malha fina das redes sociais no último sábado. Os sites de fofoca, muito ativos na hora de condenar obras de ficção, passaram reto pela “polêmica”, deixando a cobertura do caso para colunas generalistas (Ancelmo Gois) e páginas independentes (Notícia Preta).
É, sim, de se estranhar tamanha seletividade. Por muito menos, atores e atrizes com décadas de carreira tiveram de beijar a mão dos patrulheiros para recuperar a paz. Você imaginaria esse silêncio se a acusação de racismo envolvesse uma cantora indesejada pelo clubinho? Eu não.