O New York Times analisou o decepcionante desempenho do livro de Billie Eilish no mercado americano. O texto é um belíssimo ensaio sobre os desencontrados causados pelos superlativos (e muitas vezes fantasmagóricos) números das redes sociais. Seguida por 97 milhões de pessoas, a estrela da música pop vendeu 64 mil exemplares entre maio e dezembro. Menos que muito CD -- nem falei em vinil, que está em alta outra vez -- de banda de rock da década de 1980.
"Como existem poucos indicadores confiáveis, o número de seguidores que uma pessoa tem nas redes sociais se tornou parte padrão da equação das editoras. O número de seguidores pode afetar quem consegue um contrato e o valor do adiantamento que o autor recebe, especialmente para os livros de não-ficção. Mas a despeito de sua importância, esse número não é mais um indicador de vendas", sintetiza a reportagem, publicada também na Folha.
Rede social é obra de ficção?