A Folha tem a ótima iniciativa de manter um ombudsman para avaliar a qualidade do noticiário entregue aos assinantes. Paula Cesarino Costa, profissional da vez, fez uma excelente análise da controversa reportagem sobre a PM Juliane. Transcrevo um trecho do artigo, disponível aqui.
"Impressiona que, após tantas reações, o jornal não tenha admitido que —no mínimo— passava mensagem equivocada na construção jornalística ambígua, popularesca e sexualizada com que noticiou os atos da policial antes do crime. Ao se prender às suas intenções, a Folha pecou por arrogância e distanciamento dos leitores".