O Catraca Livre escreveu na noite desta segunda-feira que as redes sociais, essas entidades invisíveis e plenamente manipuláveis, detonaram a postura "hostil" de William Bonner na entrevista com Ciro Gomes, candidato do PDT à presidência da República.
O post é aquele estelionato de sempre. Para endossar a narrativa, o jornalista misterioso (os caçadores de fake news não assinam mais os artigos e textos que deixam por aí) pinça seis ou sete tweets aderentes à manchete, passa uma fita crepe no embrulho colorido e entrega de presente pro primeiro desavisado da timeline. A tática raramente atinge o grande público, mas faz algum sucesso entre os descolados da Vila Madá.
A imprensa é livre para apoiar o que bem entender. Em nome de uma imparcialidade de fachada, abjeta, os sites brasileiros forjam polêmicas e reações para demarcar suas (quase sempre frágeis) posições.
O "Jornal Nacional" dá 30 pontos de audiência só em São Paulo. Atacar William Bonner a partir de cinco ou seis memes de amigos e simpatizantes é, na melhor das hipóteses, infantil. Uma estupidez maior que morar em Osasco e bajular candidato do Piauí.
Pior que o método do "Catraca Livre" é a execução. O primeiro twitteiro citado na reportagem é Dilma Bolada, citado por Mônica Moura em delação premiada repercutida na inconveniente imprensa séria.
A catraca está como a lógica: arrombada.