A imprensa politiza - em vão - o rebolado de Anitta

A Folha publicou cinco artigos sobre os contornos políticos de "Vai, Malandra", último clipe de Anitta.

Da apropriação cultural ao assédio sexual, da objetificação da mulher ao empoderamento feminino, todos os textos do jornal ignoraram o óbvio: o sucesso do vídeo não tem nada a ver com mensagens subliminares e armadilhas ideológicas. Os espectadores celebram a naturalidade do clipe. Desde a banheira do gugu, nunca a TV presenciou tanta - perdão pelo trocadilho - abundância.

O mundo está cada vez mais chato. Que Anitta seja malandra o suficiente para não cair nesse joguinho ideológico de quinta categoria.