A Carta Capital criticou a liberação do bloco "Porão do Dops" no Carnaval de rua de São Paulo.
A reportagem acusa a juíza Daniela Pazzeto Meneghine Conceição, da 39ª Vara Cível, de ignorar óbvias referências à ditadura militar presentes - os patronos do "Porão do Dops" são Sérgio Paranhos Fleury e Carlos Alberto Brilhante Ustra - e faz críticas à comparação com o "Bloco Soviético".
"A magistrada refere-se ainda ao “Bloco Soviético” para defender a liberação do "Porão do Dops" e ressaltar o caráter "jocoso" do Carnaval, apesar do primeiro bloco, ao longos dos festejos do Carnaval nos últimos anos, nunca ter ligado sua imagem às atrocidades contra os direitos humanos cometidas nos regimes comunistas", sustenta.
O Teleguiado mantém a leitura de janeiro: os abusos soviéticos não eram diferentes dos brasileiros. Se um grupo é reprovado, o outro não pode ser festejado.
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