A Associated Press cometeu um erro crasso ao afirmar que a primeira-dama Michelle Bolsonaro prestou continência durante a cerimônia que oficializou Jair Bolsonaro presidente do Brasil.
A primeira versão da reportagem, publicada em jornais do mundo inteiro, trazia a informação na legenda da foto de Silvia Izquierdo, fotógrafa da agência. O Washington Post, assinante do serviço, corrigiu a informação horas depois, acrescendo uma errata no fim do texto. A Associated Press fez o mesmo.
Erros são comuns em coberturas em tempo real. A falha em questão, no entanto, é vergonhosa. O recurso da linguagem de sinais é adotado por Bolsonaro e seus pares desde a campanha presidencial. Não há, portanto, novidade no ato da primeira-dama.
A imprensa precisa de bom senso.