Corra de "A menina que matou os pais" e "O menino que matou meus pais"
Carla Diaz e Leonardo Bittencourt sofreram mais no set de filmagem de "A menina que matou os pais" e "O menino que matou meus pais", filmes sobre o caso Richtofen, do que Daniel Cravinhos e Suzane Von Richtofen, protagonistas do revoltante crime, sofreram na cadeia.
Os longas, disponíveis no Amazon Prime Vídeo, são amaldiçoados pelos roteiros, infantilizados e caricatos, dignos das paródias de novelas do "Casseta & Planeta! Urgente".
Baseado no relato de Daniel, "A menina que matou os pais" renderia uma ótima temporada de "Malhação", novela teen que permaneceu 25 anos na programação da Globo. Aqui, Suzane é a menina rica e mimada que manipula o namorado trabalhador até a noite em que ele perde o controle se revela um tremendo matador.
Pior versão do combo, "O menino que matou meus pais" transforma Suzane numa fiel da igreja de Sarah Sheeva, a filha de Baby do Brasil que há 20 anos não transa. Sonsa e abatida, ela é levada a transar com o namorado, experimentar drogas e, vejam só que loucura, ajudar a assassinar os próprios pais, sem que tivesse tempo para notar o caráter profano de Daniel, o infiel.
O duplo homicídio triplamente qualificado deu origem a um duplo homicídio cinematográfico. Pobres dos atores. Pobres de nós, espectadores.