Band não saiu do ar a mando da China. Muito menos por falar de cloroquina
Esqueça a sua tia no WhatsApp. Ignore o debiloide depressivo que bate na mulher e brinca de homem de família no Twitter. Bloqueie do Facebook o quarentão que engrossa a voz para credibilizar as próprias teorias conspiratórias. A Band saiu do ar na noite de quinta-feira devido a uma pane elétrica. O Partido Comunista Chinês não tem QG no Morumbi. Tampouco possui ações do Grupo Bandeirantes de Comunicação.
Datena estava debatendo a eficácia da cloroquina no combate ao covid-19 quando o sinal da TV disse adeus? Sim, estava. E persistiu no assunto uma hora depois, quando o ibope caiu de 8 para 1 e a emissora voltou a respirar. Que tipo de interferência é essa, que permite ao elo mais fraco retomar o assunto proibido e repercutir em outros programas e plataformas da casa? E por que diabos a Band, que estava prestes a dar outra surra nas novelas do SBT, abriria mão dos números de forma tão brusca? Se o problema era o tema, um intervalo comercial e a fita do Jiraya resolveriam a questão.
Sinceramente, tratem de arrumar teorias conspiratórias melhores.
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Para a turma que evoca o maldito acordo entre China Media Group e Grupo Bandeirantes de Comunicação, um aviso: a TV Brasil, sob Bolsonaro, fez o mesmíssimo acordo.
O Messias de vocês é outro subproduto do governo chinês?
Ou é só um Donald Trump paraguaio?