Monark, o protetor da pluralidade
Monark está inconformado com as big techs. Depois de acusar o YouTube de censura e ouvir que a plataforma tem o direito de rifar discursos antivacina, o xerifão da pluralidade tupiniquim instituiu a mentira como prerrogativa básica dos influenciadores.
“Mentir é um direito humano, ser ignorante é um direito humano, ofender é um direito humano”, sugeriu.
Os adeptos dessa linha de “raciocínio” costumam argumentar que a imprensa é alheia ao que é real e que ou vivemos sem filtros, no berço das redes sociais, ou seremos eternamente escravizados ideologicamente.
De fato, os jornalistas levaram um baile de Jair Bolsonaro em 2018, o que é imperdoável. Aquela entrevista do brucutu ao “Jornal Nacional” foi desmoralizante. Acontece que a cegueira da grande imprensa não é um salvo-conduto para mentirosos compulsivos habitarem o Facebook, o YouTube e o WhatsApp com discursos antivacina, por exemplo. E se emissoras de TV e rádio são obrigadas a respeitar regras, a internet também deve ser.
Nos últimos anos, um pessoal bem estranho abraçou a liberdade de expressão como se esta fosse a própria mãe. Oportunismo puro, é claro. Esses youtubers e “jornalistas” não temem o fim da pluralidade. Temem o fim da monetização dos seus canais.
Monark é tão inimigo da censura quanto Jair Bolsonaro era do mimimi.