Quando a Justiça está a serviço da narrativa

Os deputados do PT e o desembargador Rogério Fraveto sabiam que Sergio Moro atravessaria o sonhado habeas corpus de Lula. Insistiram na peça - absolutamente frágil, baseada em um cenário vedado pela lei da ficha limpa - para reforçar a narrativa da perseguição ao ex-presidente às vésperas da campanha eleitoral.

O oportunismo em torno do caso exige pulso firme do CNJ e novas reflexões sobre as coincidências que cercam o Poder Judiciário. Os guardiões da Constituição precisam ser objetivos, independentes e coerentes. Afinal, não pagamos impostos para assessorar este ou aquele partido político.